sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Paz e bem galera!
eu não ia postar nada hoje, mas abri o face e me deparei com esta declaração do vocalista da banda Iahweh.

Boa noite amigos.
Por favor, não me achem demagogo com o que vou falar, mas não posso deixar de expressar. Estava eu lendo os comentários do clipe Neblim no youtube, e me deparei com um rapaz que se manifestou como ateu, mas que não sabia por que sentia vontade de ouvir Iahweh.
Não existe premio maior que isso para mim, sei que muitos poderão me achar forçado pelo que estou falando, é lindo ver alguém sentindo Deus através do que eu amo fazer, eu amo cantar essa palavra, ela cura pessoas a começar por mim.
Somando os dois canais é mais de um milhão de pessoas que assistiram esse clipe, se tudo isso foi para essa única pessoa sentir Deus, tenho certeza de que a missão desse clipe já foi cumprida
Quero viver disso e para isso, preciso viver isso.

Ass; André Leitte

é povo... as Bandas de musica católica evangelizando aqueles que muitas vezes as musicas feitas por padres não conseguem alcançar.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Os 10 mandamentos explicados ao homem de hoje

Durante este Ano da Fé, a Renovação no Espírito Santo apresentou uma releitura dos 10 

mandamentos por meio da iniciativa "10 praças para 10 mandamentos", com dez grandes eventos (cada um deles dedicado a um preceito) de oração, louvor, música, dança e testemunhos de fé, nas principais praças de dez cidades italianas.


Esta é a sua interessante "tradução" das Tábuas da Lei à linguagem atual, para mostrar ao homem de hoje o caminho de liberdade traçado nestes dez preceitos:

Eu sou o Senhor teu Deus. A crise do homem moderno é crise de Deus, eclipse de Deus, ignorância de Deus, aversão a Deus. A esperança dos homens é decepcionada quando buscam respostas fora de Deus. O homem subordina sua vida, seu futuro, tudo o que possui de bom a outros "senhores". Longa seria a lista de todos os "falsos senhorios" propostos pelo espírito do mundo, oposto ao Espírito de Deus.

Não terás outro Deus fora de mim. Os ídolos parecem desfrutar de uma saúde excelente, enquanto Deus parece suscitar menos fascínio no homem moderno. No entanto, são "ídolos mudos", que não podem salvar o coração do homem em sua mais recôndita necessidade de amar e ser amado. Quantas imitações, quantas distorções do verdadeiro rosto de Deus! Faz-se guerra em nome de Deus, mas Deus é uno; se é "uno", não pode estar em conflito, em perene conflito entre gerações e povos.

Não invocarás o nome de Deus em vão. De quantas maneiras se insulta Deus, se blasfema, se altera sua verdadeira essência! É fácil usar o nome de Deus adaptando-o às próprias necessidades. Há muitos falsos profetas que abusam dos outros, especialmente dos "fracos", em nome de Deus. Há crentes que dizem se salvar sozinhos, dando a Deus o nome de "misericórdia", mas esquecendo que seu nome também é "verdade" e "justiça".

Santificarás as festas. A festa e, portanto, o repouso do trabalho, é o espaço oferecido para a intimidade com Deus. O tempo reservado à descoberta de si mesmo em relações de verdadeira fraternidade com os outros. Assistimos à desnaturalização desta verdade: a festa não alimenta mais a necessidade que o homem tem de Deus, mas o faz esquecer disso, tornando-se cada vez mais sinônimo de consumismo, prazer, aquisição e desfrute dos bens materiais.

Honrarás teu pai e tua mãe. Os filhos nascem de um pai e de uma mãe, não de doadores de esperma ou de barrigas de aluguel, em nome de uma nova ética social. Quantos filhos órfãos, pela paternidade negada ou rejeitada inclusive pelas próprias legislações humanas! Como os filhos poderão honrar seus pais e mães se estes se mantêm "anônimos"? Quem honra pai e mãe respeita sua própria história, as memórias familiares que conferem identidade social.

Não matarás. É possível matar de muitas maneiras, não somente com armas; mata-se também com a língua, com a ignorância, com o silêncio. Não matar significa também defender a vida, sempre, e não somente quando se pode ou convém. A vida: em seu início, em seu desenvolvimento, em seu final. A vida não pode ser mortificada. Em tempos de crise, não se podem favorecer novos assassinos: os suicídios são muitas vezes filhos de uma pobreza provocada ou de um bem-estar desenfreado que desaparece de repente.

Não cometerás atos impuros. Os atos impuros também são cometidos por uma cultura obcecada, que faz da liberação do sexo um dos seus maiores negócios, precisamente a partir da degradação da dignidade do homem e da mulher. Tornar a prostituição mais "decente" não a torna menos exploração do corpo; pelo contrário, cedo ou tarde, inclusive a pedofilia será socialmente compatível com as "necessidades da modernidade". É impuro não conservar a unidade entre corpo e espírito, violentar o espírito em nome do bem-estar corporal.

Não roubarás. O furto é uma intenção má que está dentro de nós. Não se trata somente de não roubar algo de uma pessoa, e sim de não roubar a pessoa em si, ou seja, privá-la do seu tempo, da sua dignidade, do seu futuro, da justiça, da paz. É preciso educar na generosidade de coração, experimentando a economia do dom, da gratuidade. A raiz do "não roubar" também é o possuir: rouba-se porque não se está satisfeito com o que se tem, invadido pelo desejo de ter e acumular.

Não levantarás falso testemunho. Também o falso testemunho está dentro de nós como mentira, como abrandamento da verdade. É uma atitude que se torna cultura, que se estabiliza no homem como simulação, ficção, verossimilitude da realidade substituída pela ficção. Estar do lado da verdade, defendê-la, é um ato de justiça e de amor a si mesmo e aos outros.

Não desejarás a mulher do próximo. "A mulher do outro": parece um mandamento aos homens; mas hoje também significa "o homem da outra". A mulher e o homem não são uma coisa que se deseja, que pertence a alguém como objeto. Quantos delitos passionais, quanta violência doméstica, quanta discriminação do gênero feminino respondem a esta lógica desumanizadora!

Não cobiçarás as coisas alheias. A inveja se encontra na base deste e do anterior mandamento. É o mais "sociável" dos vícios. A modernidade exaltou a cultura da inveja. Nas sociedades civis avançadas, no Ocidente, o pressuposto da democracia é a igualdade: "devo ter os mesmos direitos dos outros". Mas isso não significa sofrer do "complexo de ser idênticos", ou seja, de possuir as mesmas coisas que os outros, tornando-se escravo das coisas, empobrecendo-se, endividando-se, enfermando-se por aquilo que se inveja e não se pode possuir.

Em sua mensagem aos participantes da iniciativa "10 praças para 10 mandamentos", o Papa Francisco perguntou: "Que sentido têm para nós estas Dez Palavras? Que dizem elas à nossa época, agitada e confusa, que parece querer renunciar a Deus?".

E respondeu: "Os Dez Mandamentos são um dom de Deus. A palavra 'mandamento' não está na moda; ao homem de hoje evoca algo de negativo, a vontade de alguém que impõe limites, que causa obstáculos à vida. E infelizmente a história, também recente, é marcada por tiranias, ideologias e lógicas que impuseram e oprimiram, que não procuraram o bem do homem, mas sim o poder, o sucesso e o lucro".

"No entanto, os Dez Mandamentos derivam de um Deus que nos criou por amor, de um Deus que estabeleceu uma aliança com a humanidade, de um Deus que deseja só o bem do homem. Tenhamos confiança em Deus! Confiemos nele!", exclamou o Papa.

"Os Dez Mandamentos indicam-nos um caminho a percorrer e constituem também uma espécie de 'código ético' para a construção de sociedades justas, à medida do homem. Quantas desigualdades existem no mundo! Quanta fome de alimento e de verdade! Quantas pobrezas morais e materiais derivam da rejeição de Deus quando no seu lugar colocamos muitos ídolos!", continuou.

E convidou: "Deixemo-nos orientar por estas Dez Palavras que iluminam e norteiam quantos procuram a paz, a justiça e a dignidade".

Por: 
Patricia Navas González


Formação-Post:

Aleteia

http://www.aleteia.org/pt/estilo-de-vida/artigo/os-10-mandamentos-explicados-ao-homem-de-hoje-14504001

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Guadalupe

ontem era dia de Nossa Senhora de Guadalupe, por isso hoje posto o documentário "Guadalupe   Uma Imagem Viva"

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Os Últimos Dias De Nosso Senhor Jesus Cristo Ate Sua Morte De Cruz

                                 
O Texto esta dividido em quatro cores para que se saiba facilmente de qual evangelho fora tirado o trecho que esta sendo lido

Matheus
Marcos
Lucas
João

Ao declinar da tarde, pôs-se Jesus à mesa com os doze discípulos.
Disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer.
Pois vos digo: não tornarei a comê-la, até que ela se cumpra no Reino de Deus.

Durante a ceia, - quando o demônio já tinha lançado no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de traí-lo -,
sabendo Jesus que o Pai tudo lhe dera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava,
levantou-se da mesa, depôs as suas vestes e, pegando duma toalha, cingiu-se com ela.
Em seguida, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido.
Chegou a Simão Pedro. Mas Pedro lhe disse: Senhor quer lavar-me os pés!...
Respondeu-lhe Jesus: O que faço não compreende agora, mas compreendê-lo-ás em breve.
Disse-lhe Pedro: Jamais me lavarão os pés!... Respondeu-lhe Jesus: Se eu não tos lavar, não terás parte comigo.
Exclamou então Simão Pedro: Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça.
Disse-lhe Jesus: Aquele que tomou banho não tem necessidade de lavar-se; está inteiramente puro. Ora, vós estais puros, mas nem todos!...
Pois sabia quem o havia de trair; por isso, disse: Nem todos estais puros.
Depois de lhes lavar os pés e tomar as suas vestes, sentou-se novamente à mesa e perguntou-lhes: Sabeis o que vos fiz?
Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou.
Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns aos outros.
Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, assim façais também vós.
Em verdade, em verdade vos digo: o servo não é maior do que o seu Senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou.
Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes, sob condição de as praticardes.
Não digo isso de vós todos; conheço os que escolhi, mas é preciso que se cumpra esta palavra da Escritura: Aquele que come o pão comigo levantou contra mim o seu calcanhar (Sl 40,10).
Desde já vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais e reconheçais quem sou eu.
Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviei recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.
Durante a ceia, disse: Em verdade vos digo: um de vós me há de trair.
Com profunda aflição, cada um começou a perguntar: Sou eu, Senhor?
Surgiu também entre eles uma discussão: qual deles seria o maior.
E Jesus disse-lhes: Os reis dos pagãos dominam como senhores, e os que exercem sobre eles autoridade chamam-se benfeitores.
Que não seja assim entre vós; mas o que entre vós é o maior, torne-se como o último; e o que governa seja como o servo.
Pois qual é o maior: o que está sentado à mesa ou o que serve? Não é aquele que está sentado à mesa? Todavia, eu estou no meio de vós, como aquele que serve.
E vós tendes permanecido comigo nas minhas provações;
eu, pois, disponho do Reino a vosso favor, assim como meu Pai o dispôs a meu favor,
para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino e vos senteis em tronos, para julgar as doze tribos de Israel.
Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo;
mas eu roguei por ti, para que a tua confiança não desfaleça; e tu, por tua vez, confirma os teus irmãos.
Pedro disse-lhe: Senhor, estou pronto a ir contigo tanto para a prisão como para a morte.
Jesus respondeu-lhe: Digo-te, Pedro, não cantará hoje o galo, até que três vezes hajas negado que me conheces.
Depois ajuntou: Quando vos mandei sem bolsa, sem mochila e sem calçado, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada.
Mas agora, disse-lhes ele, aquele que tem uma bolsa, tome-a; aquele que tem uma mochila, tome-a igualmente; e aquele que não tiver uma espada, venda sua capa para comprar uma.
Pois vos digo: é necessário que se cumpra em mim ainda este oráculo: E foi contado entre os malfeitores (Is 53,12). Com efeito, aquilo que me diz respeito está próximo de se cumprir.
Eles replicaram: Senhor, eis aqui duas espadas.
Basta, respondeu ele.
Respondeu ele: Aquele que pôs comigo a mão no prato, esse me trairá.
O Filho do Homem vai, como dele está escrito. Mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Seria melhor para esse homem que jamais tivesse nascido!
Tendo Judas recebido o bocado de pão, apressou-se em sair. E era noite...
Logo que ele o engoliu, Satanás entrou nele. Jesus disse-lhe, então: O que queres fazer, faze-o depressa.
Mas ninguém dos que estavam à mesa soube por que motivo lho dissera.
Pois, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe falava: Compra aquilo de que temos necessidade para a festa. Ou: Dá alguma coisa aos pobres.

Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo.
Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos,
 porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.
Digo-vos: doravante não beberei mais desse fruto da vinha até o dia em que o beberei de novo convosco no Reino de meu Pai.
Depois do canto dos Salmos, dirigiram-se eles para o monte das Oliveiras.
Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar.
Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais.
E vós conheceis o caminho para ir aonde vou.
Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?
Jesus lhe respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
Se me conhecêsseis, também certamente conheceríeis meu Pai; desde agora já o conheceis, pois o tendes visto.
Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta.
Respondeu Jesus: Há tanto tempo que estou convosco e não me conheceste, Filipe! Aquele que me viu, viu também o Pai. Como, pois, dizes: Mostra-nos o Pai...
Não credes que estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que vos digo não as digo de mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é que realiza as suas próprias obras.
Crede-me: estou no Pai, e o Pai em mim. Crede-o ao menos por causa destas obras.
Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai.
E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
Qualquer coisa que me pedirdes em meu nome, vo-lo farei.
Se me amais, guardareis os meus mandamentos.
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco.
É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós.
Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós.
Ainda um pouco de tempo e o mundo já não me verá. Vós, porém, me tornareis a ver, porque eu vivo e vós vivereis.
Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim e eu em vós.
Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele.
Pergunta-lhe Judas, não o Iscariotes: Senhor, por que razão hás de manifestar-te a nós e não ao mundo?
Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada.
Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que tendes ouvido não é minha, mas sim do Pai que me enviou.
Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco.
Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito.
Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!
Ouvistes que eu vos disse: Vou e volto a vós. Se me amardes, certamente haveis de alegrar-vos, que vou para junto do Pai, porque o Pai é maior do que eu.
E disse-vos agora estas coisas, antes que aconteçam, para que creiais quando acontecerem.
Já não falarei muito convosco, porque vem o príncipe deste mundo; mas ele não tem nada em mim.
O mundo, porém, deve saber que amo o Pai e procedo como o Pai me ordenou. Levantai-vos, vamo-nos daqui.
Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará;
e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto.
Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado.
Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim.
Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
Se alguém não permanecer em mim será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e queimar-se-á.
Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito.
Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.
Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor, como também eu guardei os mandamentos de meu Pai e persisto no seu amor.
Disse-vos essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa.
Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo.
Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos.
Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando.
Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai.
Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda.
O que vos mando é que vos ameis uns aos outros.
Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós.
Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como sendo seus. Como, porém, não sois do mundo, mas do mundo vos escolhi, por isso o mundo vos odeia.
Lembrai-vos da palavra que vos disse: O servo não é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também vos hão de perseguir. Se guardaram a minha palavra, hão de guardar também a vossa.
Mas vos farão tudo isso por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.
Se eu não viesse e não lhes tivesse falado, não teriam pecado; mas agora não há desculpa para o seu pecado.
Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai.
Se eu não tivesse feito entre eles obras, como nenhum outro fez, não teriam pecado; mas agora as viram e odiaram a mim e a meu Pai.
Mas foi para que se cumpra a palavra que está escrita na sua lei: Odiaram-me sem motivo (Sl 34,19; 68,5).
Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim.
Também vós dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio
Disse-vos essas coisas para vos preservar de alguma queda.
Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que todo aquele que vos tirar a vida julgará prestar culto a Deus.
Procederão deste modo porque não conheceram o Pai, nem a mim.
Disse-vos, porém, essas palavras para que, quando chegar a hora, vos lembreis de que vo-lo anunciei. E não vo-las disse desde o princípio, porque estava convosco.
Agora vou para aquele que me enviou, e ninguém de vós me pergunta: Para onde vais?
Mas porque vos falei assim, a tristeza encheu o vosso coração.
Entretanto, digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei.
E, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo.
Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em mim.
Ele o convencerá a respeito da justiça, porque eu me vou para junto do meu Pai e vós já não me vereis;
ele o convencerá a respeito do juízo, que consiste em que o príncipe deste mundo já está julgado e condenado.
Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora.
Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão.
Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará.
Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse: Há de receber do que é meu, e vo-lo anunciará.
Ainda um pouco de tempo, e já me não vereis; e depois mais um pouco de tempo, e me tornareis a ver, porque vou para junto do Pai.
Nisso alguns dos seus discípulos perguntavam uns aos outros: Que é isso que ele nos diz: Ainda um pouco de tempo, e não me vereis; e depois mais um pouco de tempo, e me tornareis a ver? E que significa também: Eu vou para o Pai?
Diziam então: Que significa este pouco de tempo de que fala? Não sabemos o que ele quer dizer.
Jesus notou que lho queriam perguntar e disse-lhes: Perguntais uns aos outros acerca do que eu disse: Ainda um pouco de tempo, e não me vereis; e depois mais um pouco de tempo, e me tornareis a ver.
Em verdade, em verdade vos digo: haveis de lamentar e chorar, mas o mundo se há de alegrar. E haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza se há de transformar em alegria.
Quando a mulher está para dar à luz, sofre porque veio a sua hora. Mas, depois que deu à luz a criança, já não se lembra da aflição, por causa da alegria que sente de haver nascido um homem no mundo.
Assim também vós: sem dúvida, agora estais tristes, mas hei de ver-vos outra vez, e o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria.
Naquele dia não me perguntareis mais coisa alguma.
Em verdade, em verdade vos digo: o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo dará.
Até agora não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja perfeita.
Disse-vos essas coisas em termos figurados e obscuros. Vem a hora em que já não vos falarei por meio de comparações e parábolas, mas vos falarei abertamente a respeito do Pai.
Naquele dia pedireis em meu nome, e já não digo que rogarei ao Pai por vós.
Pois o mesmo Pai vos ama, porque vós me amastes e crestes que saí de Deus.
Saí do Pai e vim ao mundo. Agora deixo o mundo e volto para junto do Pai.
Disseram-lhe os seus discípulos: Eis que agora falas claramente e a tua linguagem já não é figurada e obscura.
Agora sabemos que conheces todas as coisas e que não necessitas que alguém te pergunte. Por isso, cremos que saíste de Deus.
Jesus replicou-lhes: Credes agora!...
Eis que vem a hora, e ela já veio, em que sereis espalhados, cada um para o seu lado, e me deixareis sozinho. Mas não estou só, porque o Pai está comigo.
Referi-vos essas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo.
Jesus afirmou essas coisas e depois, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora. Glorifica teu Filho, para que teu Filho glorifique a ti;
e para que, pelo poder que lhe conferiste sobre toda criatura, ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe entregaste.
Ora, a vida eterna consiste em que conheçam a ti, um só Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo que enviaste.
Eu te glorifiquei na terra. Terminei a obra que me deste para fazer.
Agora, pois, Pai, glorifica-me junto de ti, concedendo-me a glória que tive junto de ti, antes que o mundo fosse criado.
Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus e deste-mos e guardaram a tua palavra.
Agora eles reconheceram que todas as coisas que me deste procedem de ti.
Porque eu lhes transmiti as palavras que tu me confiaste e eles as receberam e reconheceram verdadeiramente que saí de ti, e creram que tu me enviaste.
Por eles é que eu rogo. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.
Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu. Neles sou glorificado.
Já não estou no mundo, mas eles estão ainda no mundo; eu, porém, vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me encarregaste de fazer conhecer, a fim de que sejam um como nós.
Enquanto eu estava com eles, eu os guardava em teu nome, que me incumbiste de fazer conhecido. Conservei os que me deste, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura.
Mas, agora, vou para junto de ti. Dirijo-te esta oração enquanto estou no mundo para que eles tenham a plenitude da minha alegria.
Dei-lhes a tua palavra, mas o mundo os odeia, porque eles não são do mundo, como também eu não sou do mundo.
Não peço que os tires do mundo, mas sim que os preserves do mal.
Eles não são do mundo, como também eu não sou do mundo.
Santifica-os pela verdade. A tua palavra é a verdade.
Como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
Santifico-me por eles para que também eles sejam santificados pela verdade.
Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em mim.
Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste.
Dei-lhes a glória que me deste, para que sejam um, como nós somos um:
eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade e o mundo reconheça que me enviaste e os amaste, como amaste a mim.
Pai, quero que, onde eu estou, estejam comigo aqueles que me deste, para que vejam a minha glória que me concedeste, porque me amaste antes da criação do mundo.
Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes sabem que tu me enviaste.
Manifestei-lhes o teu nome, e ainda hei de lho manifestar, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles.
Ao chegar àquele lugar, disse-lhes: Orai para que não caiais em tentação.
Disse-lhes então Jesus: Esta noite serei para todos vós uma ocasião de queda; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho serão dispersadas (Zc 13,7).
Mas, depois da minha Ressurreição, eu vos precederei na Galiléia.
Retirou-se Jesus com eles para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.
Depois se afastou deles à distância de um tiro de pedra e, ajoelhando-se, orava:
Pai, se é de teu agrado, afasta de mim este cálice! Não se faça, todavia, a minha vontade, mas sim a tua.
Apareceu-lhe então um anjo do céu para confortá-lo.
Ele entrou em agonia e orava ainda com mais instância, e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra.
Depois de ter rezado, levantou-se, foi ter com os discípulos e achou-os adormecidos de tristeza.
Disse-lhes: Por que dormis? Levantai-vos, orai, para não cairdes em tentação.
O espírito está pronto, mas a carne é fraca.
 Afastou-se pela segunda vez e orou, dizendo: Meu Pai, se não é possível que este cálice passe sem que eu o beba, faça-se a tua vontade!
Voltou ainda e os encontrou novamente dormindo, porque seus olhos estavam pesados.
Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.
Voltou então para os seus discípulos e disse-lhes: Dormi agora e repousai! Chegou a hora: o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores...
Levantai-vos, vamos! Aquele que me trai está perto daqui.
Ele ainda falava, quando apareceu uma multidão de gente; e à testa deles vinha um dos Doze, que se chamava Judas. Achegou-se de Jesus para o beijar.
O traidor combinara com eles este sinal: Aquele que eu beijar, é ele. Prendei-o!
Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse: Salve, Mestre. E beijou-o.
Jesus perguntou-lhe: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem!
Em seguida, adiantaram-se eles e lançaram mão em Jesus para prendê-lo.
Mas um dos companheiros de Jesus desembainhou a espada e feriu um servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha.
Mas Jesus interveio: Deixai, basta. E, tocando na orelha daquele homem, curou-o.
no entanto, lhe disse: Embainha tua espada, porque todos aqueles que usarem da espada, pela espada morrerão.
Crês tu que não posso invocar meu Pai e ele não me enviaria imediatamente mais de doze legiões de anjos?
Mas como se cumpririam então as Escrituras, segundo as quais é preciso que seja assim?
Depois, voltando-se para a turba, falou: Saístes armados de espadas e
porretes para prender-me, como se eu fosse um malfeitor. Entretanto, todos os dias estava eu sentado entre vós ensinando no templo e não me prendestes.
Mas tudo isto aconteceu porque era necessário que se cumprissem os oráculos dos profetas. Então os discípulos o abandonaram e fugiram.
Então a coorte, o tribuno e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o ataram.
Seguia-o um jovem coberto somente de um pano de linho; e prenderam-no.
Mas, lançando ele de si o pano de linho, escapou-lhes despido.
Conduziram Jesus à casa do sumo sacerdote, onde se reuniram todos os sacerdotes, escribas e anciãos.
Pedro o foi seguindo de longe até dentro do pátio. Sentou-se junto do fogo com os servos e aquecia-se.
Os sumos sacerdotes e todo o conselho buscavam algum testemunho contra Jesus, para o condenar à morte, mas não o achavam.
Muitos diziam falsos testemunhos contra ele, mas seus depoimentos não concordavam.
Levantaram-se, então, alguns e deram esse falso testemunho contra ele:
Ouvimo-lo dizer: Eu destruirei este templo, feito por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, que não será feito por mãos de homens.
Mas nem neste ponto eram coerentes os seus testemunhos.
O sumo sacerdote levantou-se no meio da assembléia e perguntou a Jesus: Não respondes nada? O que é isto que dizem contra ti?
Mas Jesus se calava e nada respondia. O sumo sacerdote tornou a perguntar-lhe: És tu o Cristo, o Filho de Deus bendito?
Jesus respondeu: Sim. Além disso, eu vos declaro que vereis doravante o Filho do Homem sentar-se à direita do Todo-poderoso, e voltar sobre as nuvens do céu.
A estas palavras, o sumo sacerdote rasgou suas vestes, exclamando: Que necessidade temos ainda de testemunhas? Acabastes de ouvir a blasfêmia!
Qual o vosso parecer? Eles responderam: Merece a morte!
O sumo sacerdote indagou de Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina.
Jesus respondeu-lhe: Falei publicamente ao mundo. Ensinei na sinagoga e no templo, onde se reúnem os judeus, e nada falei às ocultas.
Por que me perguntas? Pergunta àqueles que ouviram o que lhes disse. Estes sabem o que ensinei.
A estas palavras, um dos guardas presentes deu uma bofetada em Jesus, dizendo: É assim que respondes ao sumo sacerdote?
Replicou-lhe Jesus: Se falei mal, prova-o, mas se falei bem, por que me bates?
(Anás enviou-o preso ao sumo sacerdote Caifás.)

 Alguns começaram a cuspir nele, a tapar-lhe o rosto, a dar-lhe socos e a dizer-lhe: Adivinha! Os servos igualmente davam-lhe bofetadas.
Enquanto isso, Pedro estava sentado no pátio. Aproximou-se dele uma das servas, dizendo: Também tu estavas com Jesus, o Galileu.
Mas ele negou publicamente, nestes termos: Não sei o que dizes.
Dirigia-se ele para a porta, a fim de sair, quando outra criada o viu e disse aos que lá estavam: Este homem também estava com Jesus de Nazaré.
Pedro, pela segunda vez, negou com juramento: Eu nem conheço tal homem.
Pouco depois, os que ali estavam aproximaram-se de Pedro e disseram: Sim, tu és daqueles; teu modo de falar te dá a conhecer.
 Então ele começou a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais.
 E imediatamente cantou o galo pela segunda vez. Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe havia dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. E, lembrando-se disso, rompeu em soluços.
 Logo pela manhã se reuniram os sumos sacerdotes com os anciãos, os escribas e com todo o conselho. e mandaram trazer Jesus.
Perguntaram-lhe: Dize-nos se és o Cristo! Respondeu-lhes ele: Se eu vo-lo disser, não me acreditareis;
e se vos fizer qualquer pergunta, não me respondereis.
Mas, doravante, o Filho do Homem estará sentado à direita do poder de Deus.
Então perguntaram todos: Logo, tu és o Filho de Deus? Respondeu: Sim, eu sou.
Eles então exclamaram: Temos nós ainda necessidade de testemunho? Nós mesmos o ouvimos da sua boca.
E tendo amarrado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos.
Da casa de Caifás conduziram Jesus ao pretório. Era de manhã cedo. Mas os judeus não entraram no pretório, para não se contaminarem e poderem comer a Páscoa.
Judas, o traidor, vendo-o então condenado, tomado de remorsos, foi devolver aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos as trinta moedas de prata,
dizendo-lhes: Pequei, entregando o sangue de um justo. Responderam-lhe: Que nos importa? Isto é lá contigo!
Ele jogou então no templo as moedas de prata, saiu e foi enforcar-se.
Os príncipes dos sacerdotes tomaram o dinheiro e disseram: Não é permitido lançá-lo no tesouro sagrado, porque se trata de preço de sangue.
Depois de haverem deliberado, compraram com aquela soma o campo do Oleiro, para que ali se fizesse um cemitério de estrangeiros.
sta é a razão por que aquele terreno é chamado, ainda hoje, Campo de Sangue.
Assim se cumpriu a profecia do profeta Jeremias: Eles receberam trinta moedas de prata, preço daquele cujo valor foi estimado pelos filhos de Israel;
e deram-no pelo campo do Oleiro, como o Senhor me havia prescrito.
Levantou-se a sessão e conduziram Jesus diante de Pilatos,
e puseram-se a acusá-lo: Temos encontrado este homem excitando o povo à revolta, proibindo pagar imposto ao imperador e dizendo-se Messias e rei.
 Pilatos lhe perguntou: És tu o rei dos judeus? . Jesus respondeu: Dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que to disseram de mim?
Disse Pilatos: Acaso sou eu judeu? A tua nação e os sumos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?
Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo.
Perguntou-lhe então Pilatos: És, portanto, rei? Respondeu Jesus: Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz.
Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade?...
Declarou Pilatos aos príncipes dos sacerdotes e ao povo: Eu não acho neste homem culpa alguma.
Mas eles insistiam fortemente: Ele revoluciona o povo ensinando por toda a Judéia, a começar da Galiléia até aqui.
A estas palavras, Pilatos perguntou se ele era galileu.
E, quando soube que era da jurisdição de Herodes, enviou-o a Herodes, pois justamente naqueles dias se achava em Jerusalém.
Herodes alegrou-se muito em ver Jesus, pois de longo tempo desejava vê-lo, por ter ouvido falar dele muitas coisas, e esperava presenciar algum milagre operado por ele.
Dirigiu-lhe muitas perguntas, mas Jesus nada respondeu.
Ali estavam os príncipes dos sacerdotes e os escribas, acusando-o com violência.
Herodes, com a sua guarda, tratou-o com desprezo, escarneceu dele, mandou revesti-lo de uma túnica branca e reenviou-o a Pilatos.
Naquele mesmo dia, Pilatos e Herodes fizeram as pazes, pois antes eram inimigos um do outro.
Pilatos convocou então os príncipes dos sacerdotes, os magistrados e o povo, e disse-lhes:
Apresentastes-me este homem como agitador do povo, mas, interrogando-o eu diante de vós, não o achei culpado de nenhum dos crimes de que o acusais.
Nem tampouco Herodes, pois no-lo devolveu. Portanto, ele nada fez que mereça a morte.
Por isso, soltá-lo-ei depois de o castigar.

Era costume que o governador soltasse um preso a pedido do povo em cada festa de Páscoa.
Ora, havia naquela ocasião um prisioneiro famoso, chamado Barrabás.
Pilatos dirigiu-se ao povo reunido: Qual quereis que eu vos solte: Barrabás ou Jesus, que se chama Cristo?
(Ele sabia que tinham entregue Jesus por inveja.)
Enquanto estava sentado no tribunal, sua mulher lhe mandou dizer: Nada faças a esse justo. Fui hoje atormentada por um sonho que lhe diz respeito.
Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram o povo que pedisse a libertação de Barrabás e fizesse morrer Jesus.
O governador tomou então a palavra: Qual dos dois quereis que eu vos solte? Responderam: Barrabás!
Pilatos perguntou: Que farei então de Jesus, que é chamado o Cristo? Todos responderam: Seja crucificado!
O governador tornou a perguntar: Mas que mal fez ele? E gritavam ainda mais forte: Seja crucificado!
Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei, e segundo essa lei ele deve morrer, porque se declarou Filho de Deus.
Estas palavras impressionaram Pilatos.
Entrou novamente no pretório e perguntou a Jesus: De onde és tu? Mas Jesus não lhe respondeu.
Pilatos então lhe disse: Tu não me respondes? Não sabes que tenho poder para te soltar e para te crucificar?
Respondeu Jesus: Não terias poder algum sobre mim, se de cima não te fora dado. Por isso, quem me entregou a ti tem pecado maior.
Pilatos viu que nada adiantava, mas que, ao contrário, o tumulto crescia. Fez com que lhe trouxessem água, lavou as mãos diante do povo e disse: Sou inocente do sangue deste homem. Isto é lá convosco!
E todo o povo respondeu: Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!
Libertou então Barrabás, mandou açoitar Jesus e lho entregou para ser crucificado.
 Os soldados conduziram-no ao interior do pátio, isto é, ao pretório, onde convocaram toda a coorte.
 Vestiram Jesus de púrpura, teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na sua cabeça.
 E começaram a saudá-lo: Salve, rei dos judeus!
 Davam-lhe na cabeça com uma vara, cuspiam nele e punham-se de joelhos como para homenageá-lo.

Cuspiam-lhe no rosto e, tomando da vara, davam-lhe golpes na cabeça.
Depois de escarnecerem dele, tiraram-lhe o manto e entregaram-lhe as vestes.
Pilatos saiu outra vez e disse-lhes: Eis que vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele nenhum motivo de acusação.
Apareceu então Jesus, trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Pilatos disse: Eis o homem!
Em seguida, levaram-no para o crucificar.
Saindo, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, a quem obrigaram a levar a cruz de Jesus.
Seguia-o uma grande multidão de povo e de mulheres, que batiam no peito e o lamentavam.
Voltando-se para elas, Jesus disse: Filhas de Jerusalém, não choreis sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos.
Porque virão dias em que se dirá: Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram!
Então dirão aos montes: Caí sobre nós! E aos outeiros: Cobri-nos!
Porque, se eles fazem isto ao lenho verde, que acontecerá ao seco?
Eram conduzidos ao mesmo tempo dois malfeitores para serem mortos com Jesus.

Chegaram ao lugar chamado Gólgota, isto é, lugar do crânio.
Deram-lhe de beber vinho misturado com fel. Ele provou, mas se recusou a beber.
Depois de os soldados crucificarem Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram delas quatro partes, uma para cada soldado. A túnica, porém, toda tecida de alto a baixo, não tinha costura.
Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas deitemos sorte sobre ela, para ver de quem será. Assim se cumpria a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sorte sobre a minha túnica (Sl 21,19). Isso fizeram os soldados.
E Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem.
Sentaram-se e montaram guarda.
Pilatos redigiu também uma inscrição e a fixou por cima da cruz. Nela estava escrito: Jesus de Nazaré, rei dos judeus.
Muitos dos judeus leram essa inscrição, porque Jesus foi crucificado perto da cidade e a inscrição era redigida em hebraico, em latim e em grego.
Os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: Não escrevas: Rei dos judeus, mas sim: Este homem disse ser o rei dos judeus.
Respondeu Pilatos: O que escrevi, escrevi.

Ao mesmo tempo foram crucificados com ele dois ladrões, um à sua direita e outro à sua esquerda.
Os que passavam o injuriavam, sacudiam a cabeça e diziam:
Tu, que destróis o templo e o reconstróis em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!
 Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho.
Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.
Um dos malfeitores, ali crucificados, blasfemava contra ele: Se és o Cristo, salva-te a ti mesmo e salva-nos a nós!
Mas o outro o repreendeu: Nem sequer temes a Deus, tu que sofres no mesmo suplício?
Para nós isto é justo: recebemos o que mereceram os nossos crimes, mas este não fez mal algum.
E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu Reino!
Jesus respondeu-lhe: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso.

Os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos também zombavam dele:
Ele salvou a outros e não pode salvar-se a si mesmo! Se é rei de Israel, desça agora da cruz e nós creremos nele!
Confiou em Deus, Deus o livre agora, se o ama, porque ele disse: Eu sou o Filho de Deus!
Desde a hora sexta até a nona, cobriu-se toda a terra de trevas.
Próximo da hora nona, Jesus exclamou em voz forte: Eli, Eli, lammá sabactáni? - o que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?
A estas palavras, alguns dos que lá estavam diziam: Ele chama por Elias.
Imediatamente um deles tomou uma esponja, embebeu-a em vinagre e apresentou-lha na ponta de uma vara para que bebesse.
Os outros diziam: Deixa! Vejamos se Elias virá socorrê-lo.
Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir plenamente a Escritura, disse: Tenho sede.
Havia ali um vaso cheio de vinagre. Os soldados encheram de vinagre uma esponja e, fixando-a numa vara de hissopo, chegaram-lhe à boca.

 Escureceu-se o sol e o véu do templo rasgou-se pelo meio.
Jesus deu então um grande brado e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, dizendo isso, expirou.
E eis que o véu do templo se rasgou em duas partes de alto a baixo, a terra tremeu, fenderam-se as rochas.
Os sepulcros se abriram e os corpos de muitos justos ressuscitaram.
Saindo de suas sepulturas, entraram na Cidade Santa depois da ressurreição de Jesus e apareceram a muitas pessoas.
Os judeus temeram que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque já era a Preparação e esse sábado era particularmente solene. Rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.
Vieram os soldados e quebraram as pernas do primeiro e do outro, que com ele foram crucificados.
Chegando, porém, a Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas,
mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água.
O que foi testemunha desse fato o atesta (e o seu testemunho é digno de fé, e ele sabe que diz a verdade), a fim de que vós creiais.
Assim se cumpriu a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado (Ex 12,46).
E diz em outra parte a Escritura: Olharão para aquele que transpassaram (Zc 12,10).
 O centurião que estava diante de Jesus, ao ver que ele tinha expirado assim, disse: Este homem era realmente o Filho de Deus.
Havia ali também algumas mulheres que de longe olhavam; tinham seguido Jesus desde a Galiléia para o servir.
À tardinha, um homem rico de Arimatéia, chamado José, que era também discípulo de Jesus,
foi procurar Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus.
 Pilatos admirou-se de que ele tivesse morrido tão depressa. E, chamando o centurião, perguntou se já havia muito tempo que Jesus tinha morrido.
 Obtida a resposta afirmativa do centurião, mandou dar-lhe o corpo.
 Depois de ter comprado um pano de linho, José tirou-o da cruz, envolveu-o no pano e depositou-o num sepulcro escavado na rocha, rolando uma pedra para fechar a entrada.

Maria Madalena e a outra Maria ficaram lá, sentadas defronte do túmulo.
No dia seguinte - isto é, o dia seguinte ao da Preparação -, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus dirigiram-se todos juntos à casa de Pilatos.
E disseram-lhe: Senhor, nós nos lembramos de que aquele impostor disse, enquanto vivia: Depois de três dias ressuscitarei.
Ordena, pois, que seu sepulcro seja guardado até o terceiro dia. Os seus
discípulos poderiam vir roubar o corpo e dizer ao povo: Ressuscitou dos mortos. E esta última impostura seria pior que a primeira.
Respondeu Pilatos: Tendes uma guarda. Ide e guardai-o como o entendeis.
Foram, pois, e asseguraram o sepulcro, selando a pedra e colocando guardas.



Sintetizado dos quatro evangelhos por: Agnaldo Ferreira Corrêa

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Entrevista com Fabio Godoy Coelho da banda MIDRASH

Bem... 

- Para começar nosso bate papo fale um pouco sobre sua trajetória no flanders e sobre a 
concepção da MIDRASH.

Olá moçada abençoada! Agradeço imensamente o convite para esta entrevista.
Bom, estive no Flanders por 8 anos aproximadamente e foi um experiência muito especial, entrei no Flanders no lançamento do Cd histórias que a gente nunca vê na Tv, já no Reverso tive uma participação muito grande nas composições, produção, instrumental e arranjos (só não participei das letras que ficaram por conta do Marcelo) e por último fiz o DVD também com uma gratificante partidipação, fui responsável por todos os arranjos e releituras de antigas músicas e de todo repertório. Chegou em um momento em que as diferenças e objetivos entre a banda e eu ficaram impossiveis de flexibilizar, passei  não trabalhar mais com alegria e achei que era momento de sair e recomeçar.
O recomeço não poderia ter sido melhor. Não foi e não esta sendo nada fácil. O primeiro passo foi resgatar em mim a confiança para seguir, redescobrir novas possibilidades e identificar para onde eu deveria caminhar. Foi momento de muita reflexão, oração e conversas com amigos, família. Enfim nasceu o Midrash, nome que a minha sogra Cris Mattos sugeriu e que após três meses de muita pesquisa, decidi acatar e batizar o Ministério. 



- Como você vê a cena de musica católica no país? Tendo em vista sua experiência, em que 
estados nota-se um maior empenho em evangelizar através da musica?

Olha, a cena católica no geral esta mais democratizada levando-se em conta a internet e as portas que ela abre para todos. Hoje conseguimos conhecer um número enorme de bons Ministérios sem ter a necessidade de nos ater a Tv. Normalmente a Tv imprimi um relacionamento muito político com gravadoras e estas manobras afastam as novas promessas do público. A internet democratizou e alavancou quem sabe trabalhar. Mas no geral, em se tratando de novos rumos e novas tendências vejo pouquíssimas coisas, temos muitos Ministérios correndo pelo conforto, sem querer arriscar. Por conta desta postura "defensiva" dos novos Ministérios,  o meio católico musical não avança. Temos outra dificuldade que diz respeito aos medalhões da música católica que pouquíssimas vezes ou quase nunca abrem espaço para que o novo possa surgir, temos também a ponta final desta corda que são os contratantes, produtores de eventos que geralmente são um dos maiores responsáveis por esta estagnação, os produtores de eventos, contratantes também caminham pela mesmice, pelo conforto e não abrem portas para o novo. A tendência por exemplo é que os próprios Halleis percam cada vez mais e mais força a ponto de desaparecerem. Ou o mercado católico se reinventa, abre portas para o novo, passa a compreender mais os jovens, o público no geral ou estamos fadados a ver tudo acabar aos poucos. 
Todos os estados se esforçam muito para trabalhar a evangelização,  nem todos fazem como se deveria mas tentam...o estado que menos vejo movimento e isto é bem claro, é o estado do Rio Grande do sul.



- você é amigo do Andre Leitte, uma das mais marcantes vozes da musica católica Como é 
trabalhar com ele na produção das musicas da MIDRASH?

O André se tornou um irmão mesmo, muito mais que amigo. Esta amizade nasceu de forma natural e isto foi fundamental. Nos aproximamos muito no período em que fazíamos estudos da Bíblia juntos. Compartilhamos das mesmas idéias, acreditamos muito no novo, sofremos das mesmas angústias, gostamos das mesmas músicas e bandas, por isto temos este laço forte de amizade. O André sempre foi um grande incentivador do trabalho do Midrash, se identificou e sempre me apoiou muito. Ele participou efetivamente da gravação de voz do segundo single que estamos para lançar chamado Branca escuridão, ele fez a direção vocal. No mesmo período também trabalhou dirigindo o primeiro Clipe do Midrash chamado Senhora Insensatez, resgatamos elementos dos anos 80 neste clipe e foi um sucesso. Link do vídeo Oficial http://www.youtube.com/watch?v=S_gktOfDF0A



- Estive com o Matheus na JMJ e conversamos sobre a dificuldade em conciliar a banda e a 
vida da comunidade, grupo de oração etc...

Como é isso pra você? Você participa de alguma pastoral ou movimento em sua paróquia?
Realmente é dificil. Quando colocamos banda, não podemos esquecer também a vida profissional fora da banda que é bem comum entre os musicos de grandes ministérios, pouquíssimos ministerios vivem apenas de música, normalmente todos nós temos uma profissão paralela a música. Não podemos excluir a família, compromissos famíliares...tudo isto toma um grande tempo massss óbviamente como cristãos temos de encontrar na rotina tempo para nossa fé, para Deus. Frequento a minha paróquia porém não tenho nenhuma pastoral específica onde trabalho, administro este tempo incluindo também o Ministério musical.



- você esteve no círio de Nazaré este ano e você divulgou no Facebook que não tem como 
explicar, é necessário viver esta experiência, você é devoto de Nossa Senhora de Nazaré?

Minha família paterna é portuguesa, da Ilha da Madeira específicamente, sou devoto de Nossa Senhora de Fátima por conta desta origem famíliar. Todos os meus tios, tias são devotos de Nossa Senhora de Fátima...cresci neste ambiente. 
O Círio como havia dito no face, foi uma experiência exclusiva, intensa e de muuuuito aprofundamento, reflexão. Como afirmei no face, seria impossível descrever sentimentos, descrever o que foi vivido ali. É algo muito particular mas posso confirmar como fiz no face, que todos nós deveríamos nos programar para viver o Círio pelo menos uma vez na vida. Estive na corda e ver aquele mar de jovens solícitos, dispostos ao bem, vivendo intensamente a fé foi fantástico. Vivemos num mundo onde vemos por exemplo jovens se matando por conta de futebol e constatar que estes mesmos jovens também se dedicam a sua fé com amor e entusiasmo enche o coração de esperanças. O Círio Fluvial foi lindo, único também. Vale a pena se programar e viver de corpo e alma o Círio pelo menos uma vez na vida!



Você tem algum santo de devoção, se tem, por que ele(a) algum motivo em especial?

Tenho sim, São Francisco de Assis. A primeira identificação que me levou até Francisco foi o amor e respeito pela criação. Sou apaixonado por animais, não suporto ver covardia contra a criação seja ela qual for. tenho muitos animais na minha casa, muitos deles resgatados. Já salvei muitos animais por ai...rsss
Obviamente me aprofundei na vida de Francisco e me encantei com a vida que Francisco decidiu viver e com a força que ele teve ao reconstruir a nossa Igreja em um período tão truculento. Francisco é  uma dos maiores exemplos de vida humilde e feliz. A humildade de Francisco é singular.



- Alguma banda que você indique pra galera ouvir?

Sim...gosto muito dos meninos da banda Novo Sentido (Paraná), gosto demais e também da galera da Banda Elire.



- deixe ai sua mensagem para nossos leitores.

Mais uma vez obrigado pela oportunidade de falar sobre vida, fé, música. Agradeço por esta década de paciencia, amor e fidelidade que todos vcs tem com meu trabalho. 2014 virá um inúmeras novidades no Midrash.
Que Deus em sua infinita misericórdia continue nos abençoando com paz, compaixão, amor e fidelidade.
Feliz e abençoada Natal e passagem de ano...vamos amar mais, perdoar mais!

Muito obrigado pelo seu sim ao nosso blog

Esperamos vê-lo em breve

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Escapulário: Qual a Origem, Significado, Como Usar.

Fala Galera Jovem Católica!
Sempre vejo um pessoal usando escapulário, seja como símbolo devocional, para "proteção" ou até mesmo para compor o visual. Mas, você já se perguntou qual o significado desse "acessório" que boa parte dos cristãos usam?
Dei uma pesquisada na internet e desenvolvi esse artigo explicando um pouco sobre o escapulário.
escapulário consiste em duas imagens, unidas entre si por um cordão (que pode ser de pano, barbante, aço, prata...). Essas imagens, normalmente, são de Nossa Senhora ou do Sagrado Coração de Jesus, mas também pode ser de qualquer Santo que você seja devoto.
O termo escapulário vem de escápulas (osso que fica próximo aos ombros), para o Católicos o escapulário é um símbolo de consagração religiosa, de devoção e afeto.
No século XI, um grupo de homens dispostos a seguir Jesus Cristo, reuniram-se no Monte Carmelo, em Israel. Ali construíram uma capela em honra de Nossa Senhora. Este local é considerado sagrado, desde tempos imemoriais ( Is 33,9;35,2; Mq 7,14), e se tornou célebre pelas ações do profeta Elias (1 Rs 18). A palavra "carmelo" quer dizer jardim ou pomar. Nasciam ali os carmelitas, ou a Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.
Tempos depois, os carmelitas mudaram-se para a Europa e passavam por grandes dificuldades. No dia 16 de julho de 1251, quando rezava em seu convento de Cambridge, Inglaterra, S. Simão Stock, superior geral da Ordem, pediu a Nossa Senhora, um sinal de sua proteção, que fosse visível a seus inimigos.
Recebeu, então, de Nossa Senhora o escapulário, com a promessa: "Recebe, filho amado, este escapulário. Todo o que com ele morrer, não padecerá a perdição no fogo eterno. Ele é sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e pacto sempiterno”.
Quem segue Jesus e é devoto de Maria Santíssima, caminha a passos seguros no caminho da salvação. O escapulário é sinal da proteção de Maria.

Origem do escapulário

O "escapulário monástico" apareceu pela primeira vez, talvez tão cedo quanto o século 7 na Ordem de São Bento . É um pouco grande comprimento de pano suspensa a frente e para trás dos ombros de utente, muitas vezes chegando até os joelhos . Ela pode variar em forma, tamanho, cor e estilo.
Escapulários monásticas originou como aventais usados pelos monges medievais, e foram mais tarde alargado a hábitos para membros de organizações religiosas, ordens ou confrarias. Escapulários monásticas agora fazem parte do hábito dos monges e monjas em muitas ordens cristãs.
Escapulário de ouroO "escapulário devocional" é um item muito menor e evoluiu a partir do escapulário monástico. Estes também podem ser usados por pessoas que não são membros de uma ordem monástica e da Igreja Católica Romana considera-os sacramentais. O escapulário devocional geralmente consiste em dois pequenos (geralmente retangular) pedaços de pano, madeira ou papel laminado, a poucos centímetros de tamanho, que podem receber imagens religiosas ou texto.
Estes são unidos por duas faixas de pano e os lugares utente um quadrado no peito, repousa as bandas uma em cada ombro e deixa a segunda queda quadrado nas costas. Em muitos casos, ambas as formas de o escapulário vem com um conjunto de promessas para os fiéis que usá-los. Algumas das promessas estão enraizadas na tradição, e outros que tenham sido formalmente aprovado pelos líderes religiosos. Por exemplo, para os católicos, como para alguns outros sacramentais, ao longo dos séculos, vários papas aprovaram específicas indulgências para escapulários.
Bem galera, muitos dizem que o escapulário tem que ser dados à pessoa que vai usá-lo, e nunca adquirido por ela. Eis então uma ótima opção de presentes religiosos católicos. Dêescapulários como presentes religiosos e ajude a proteger quem você ama.
Espero que tenham gostado do artigo.
Um grande abraço e fiquem com Deus.